Apreensão e insatisfação<br>no Laboratório de Veterinária
A decisão do Governo, pela mão do ministro da Agricultura, de transferir o Laboratório Nacional de Investigação Veterinária (LNIV) de Benfica, em Lisboa, para Vairão, em Vila do Conde, é «um forte motivo de apreensão e insatisfação» dos seus trabalhadores.
Durante o plenário, realizado dia 1, frente ao Ministério de Jaime Silva (que na ocasião decidiu ausentar-se para Vairão), foi aprovada uma resolução onde se apontam os dois motivos fundamentais para o protesto:
- os trabalhadores ficam confrontados entre aceitarem deslocar a residência (e a família), para mais de 300 quilómetros de distância, ou serem colocados na situação de «mobilidade especial» (supranumerários), com prejuízos para os seus níveis de vencimento e as suas carreiras profissionais;
- é posto em causa o normal funcionamento do LNIV, com reflexos nas áreas da sanidade animal e da higiene pública, afectando igualmente a execução de projectos nacionais e internacionais em curso.
No documento, entregue por trabalhadores do Laboratório e dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública ao chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Agricultura, alerta-se para o risco que a decisão de encerrar as instalações de Benfica pode ter para aquele que hoje é o laboratório de referência nacional em áreas muito importantes (o diagnóstico de doenças animais, como a BSE ou a gripe das aves, as análises de alimentação animal, a pesquisa em produtos alimentares...). O LNIV «poderá perder esta capacidade», pois ao encerramento seguir-se-á «o consequente desmembramento das actuais equipas de trabalho, acreditadas pelas instâncias comunitárias de referência», se o Governo avançar com o encerramento «sem levar a cabo um processo estruturado de construção de novas instalações, ajustadas às necessidades da instituição».
Segundo a FSNFP/CGTP-IN, as instalações do LNIV em Vairão «correspondem a um laboratório de retaguarda, planeado nos anos oitenta e construído quase uma década depois», e não satisfazem «as exigências técnicas e de segurança de um laboratório de ponta», como é o de Benfica.
Além do mais, «as instalações de Vairão não conseguiriam albergar os cerca de duzentos trabalhadores que o ministro da Agricultura quereria transferir».
Durante o plenário, realizado dia 1, frente ao Ministério de Jaime Silva (que na ocasião decidiu ausentar-se para Vairão), foi aprovada uma resolução onde se apontam os dois motivos fundamentais para o protesto:
- os trabalhadores ficam confrontados entre aceitarem deslocar a residência (e a família), para mais de 300 quilómetros de distância, ou serem colocados na situação de «mobilidade especial» (supranumerários), com prejuízos para os seus níveis de vencimento e as suas carreiras profissionais;
- é posto em causa o normal funcionamento do LNIV, com reflexos nas áreas da sanidade animal e da higiene pública, afectando igualmente a execução de projectos nacionais e internacionais em curso.
No documento, entregue por trabalhadores do Laboratório e dirigentes da Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública ao chefe de gabinete do secretário de Estado Adjunto e da Agricultura, alerta-se para o risco que a decisão de encerrar as instalações de Benfica pode ter para aquele que hoje é o laboratório de referência nacional em áreas muito importantes (o diagnóstico de doenças animais, como a BSE ou a gripe das aves, as análises de alimentação animal, a pesquisa em produtos alimentares...). O LNIV «poderá perder esta capacidade», pois ao encerramento seguir-se-á «o consequente desmembramento das actuais equipas de trabalho, acreditadas pelas instâncias comunitárias de referência», se o Governo avançar com o encerramento «sem levar a cabo um processo estruturado de construção de novas instalações, ajustadas às necessidades da instituição».
Segundo a FSNFP/CGTP-IN, as instalações do LNIV em Vairão «correspondem a um laboratório de retaguarda, planeado nos anos oitenta e construído quase uma década depois», e não satisfazem «as exigências técnicas e de segurança de um laboratório de ponta», como é o de Benfica.
Além do mais, «as instalações de Vairão não conseguiriam albergar os cerca de duzentos trabalhadores que o ministro da Agricultura quereria transferir».